Ó meu costume afano
de tirar-lhe os sujos panos
da coberta vã ferida.
Meus ossos são de iodo
no turbo de um teu outro,
em ofício de rapariga.
Ó dias e noites já idas,
não esqueçam-se das minhas
oferendas não dadas,
dos meus dízimos em centavos,
das orações que te pago
pra poderes cumpri-las...
...ó coice que me quebra,
ó foice que me verga
aos corações engavetados.
Por que me pões nu
no alheísmo deste u,
em outro gozo apergaminhado?
Ó poros que me unem
à vagina, à um hímen,
fechando-me ao desprazer,
conquanto em minha pátria
inexiste a tal Pasárgada
deste irredutível ser.
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